terça-feira, 1 de setembro de 2009

O pão da Vida

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor.Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.




Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.



Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.

- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele..



Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:

- Que queria o pobre homem?

- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,



- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não

necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!



- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!



- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!



Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.



Envergonhado, quería afastar-se correndo dalí, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:

- Aquí tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a

situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe

um trabalho para você. Espero que encontre.



- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.



- Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.



Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.



Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.



Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE CRISTO!



- Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente para mim. Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.



- Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que

partilhar o Pão de Cristo.



- Ouça - exclamou Víctor- gostaría de entrar e comer uma boa comida?



O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.



- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até

que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um

belo prato de comida quente na frente.



Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em

sua sacola de papel.



- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.



- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei.Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.



- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a

estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela

mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que

havia soado antes em sua cabeça.



Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo

com alegria.



De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno

e assustado.



- Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristo

alcançará tambem você.



O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender ojornal com alegria.



- Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego .

Não desespere!



- Sabe? - sua voz se tornou em um susurro - Isto que comemos é o Pão

de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para

comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!



Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.

Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde

estava gravado o nome e endereço de seu dono.

Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.



Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou

contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por

repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não

o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.



Disse então:

- No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!!



Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:

- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.



- Pegue-o... Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você

precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita

falta uma pessoa íntegra como você.



Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,

voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA', 'NÃO O

CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.



QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!



Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.



Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.



ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...



QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!



Senhor Jesus:'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais

profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha familia,

minha casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meus amigos'.